quarta-feira, 16 de agosto de 2017

PROJETO CARNAVAL E SUA HISTÓRIA: UM PASSEIO PELOS VELHOS CARNAVAIS DO RECIFE

PROJETO CARNAVAL E SUA HISTÓRIA: UM PASSEIO PELOS VELHOS CARNAVAIS DO RECIFE.             
            1. Justificativa:
-Levar ao conhecimento das crianças esta festa folclórica popular que irradia a nossa cidade.
2. Objetivo Geral:
- Reconhecer músicas de carnaval por meio de seu ritmo, alegria e animação.
- Identificar o frevo e o maracatu como gêneros musicais que surgiram na nossa cidade.
- Destacar o carnaval do Recife realizando um passeio pelos velhos tempos e nos tempos atuais através de fotos e vídeos.
- Identificar trajes e adereços carnavalescos: fantasias diversas.
- Cantar marchinhas carnavalescas (Abre alas, Cabeleira do Zezé, Me dá dinheiro, Mamãe eu quero, dentre outras).
3. Objetivo Específico:
-Dar oportunidade às crianças de conhecerem e participarem de uma das mais tradicionais festas comemoradas no Brasil - o Carnaval, ampliando o conhecimento das crianças sobre o tema e promovendo maior socialização.
4. Operacionalização:
O projeto será desenvolvido de forma interdisciplinar e contínua, mobilizando os estudantes para o desenvolvimento de ações protagonistas, contando também com toda comunidade escolar.  
5. Equipe envolvida:
Estudantes dos grupos I, II e III, gestora, coordenadora pedagógica, professores, ADI’s e estagiários.
6. Cronograma:
Durante todo o mês de fevereiro/ 2017.
7. Avaliação (Quem e como):
A avaliação será contínua, através do fomento ao desenvolvimento de ações junto aos estudantes e comunidade escolar.
8. Culminância:
Encerraremos o projeto com o “grito de carnaval”, com a participação de todas as crianças e dos educadores para animar a festa.
         
9. Sugestões de atividades:
Conversa informal, escuta de experiências das crianças que já brincaram o carnaval, desfile de fantasias, decoração do carnaval, atividades com confetes e serpentinas, conversa sobre o carnaval do passado, imagens retratando o carnaval no passado e nos dias atuais, músicas antigas de carnaval, marchinhas, confecção de máscaras, músicas carnavalescas, cartaz, painel da sala com gravuras alusivas ao Carnaval, imagens do Galo da Madrugada e dos homenageados, etc.

PROJETO TEMPO DE COMPARTILHAR: REFLETINDO O VERDADEIRO SENTIDO DO AMOR AO PRÓXIMO


PROJETO TEMPO DE COMPARTILHAR: REFLETINDO O VERDADEIRO SENTIDO DO AMOR AO PRÓXIMO.

1. Justificativa:
Pretendemos com este projeto, focar o sentido da Páscoa naquilo que realmente representa do ponto de vista humano, descobrindo assim novos aspectos que não o de exploração comercial, conduzindo desde cedo o educando à descoberta das características religiosas, morais e sociais presentes de forma tão ampla na trajetória e história de vida de Jesus, porém por muito tempo deixado de lado e/ou substituídas por noções de capitalismo tradicionalista de consumo desenfreado. Procurando com isso auxiliar o educando em sua formação moral e social que o fará um indivíduo mais humano e consciente de seu papel enquanto sujeito construtor da sociedade.
2. Objetivo Geral:
Proporcionar ao estudante uma nova visão da celebração da páscoa, fazendo comparações entre a páscoa comercial e a páscoa cristã, buscando assim propiciar momentos de reflexão e tomada de consciência a fim de que, estando em contato com a cultura e a história, através de atividades individuais e coletivas possam também assimilar e praticar valores como solidariedade, amor e piedade.
3. Objetivos Específicos:
  • Vivenciar o sentido da Páscoa;
  • Conhecer o significado da Páscoa e seus símbolos;
  • Perceber que é muito bom praticar boas ações e que isso nos faz indivíduos melhores;
  • Ouvir histórias e textos relacionados ao tema;
  • Realizar atividades que proporcionam integração entre o grupo;
  • Dramatizar a Última Ceia, a Paixão e Ressurreição de Cristo
  • Cantar músicas referentes ao tema;
  • Confeccionar cartazes;
  • Estimular o raciocínio, a atenção e a percepção;
  • Desenvolver a imaginação e  criatividade;
  • Desvencilhar o tema Páscoa do sentido comercial;
  • Vivenciar, valorizar e respeitar o verdadeiro sentido da Páscoa em sua vida;
  • Estimular a dramatização das crianças;
  • Promover e estimular a linguagem oral.
4. Operacionalização: (como será desenvolvido / etapa por etapa)
  • Iniciaremos a vivência do projeto resgatando os conhecimentos prévios dos alunos em relação  a Páscoa;
  • Os alunos vivenciarão algumas atividades sobre o tema sempre na perspectiva  de que o verdadeiro significado  da Páscoa é a partilha;
  • Apresentar vídeos, músicas  e histórias sobre a Páscoa;
  • No dia da culminância  cada grupo fará uma apresentação para o grande grupo através  de música, jogral, encenação, cartaz, etc.
5. Equipe envolvida:
  • Grupos I, II e III;
  • Professoras;
  • ADI’s (efetivos e estagiários);
  • Coordenadora e
  • Gestora.
6. Cronograma:
O projeto terá a durabilidade de 8 dias.
                                                                                                                 
7. Avaliação (Quem e como):
Será realizada de forma contínua através das observações diárias feitas pelo professor, bem como através de realização de atividades individuais e em grupo.
8. Culminância:
Realizaremos uma linda festa de Celebração da Páscoa, montando uma mesa com os símbolos da Páscoa e outra para ser realizada a encenação da última ceia. No mesmo dia os grupos I, II e III realizarão apresentações com coreografias montadas pelas crianças com  músicas que falam sobre o tema em vivência, Páscoa.
9. Sugestões de atividades
  • Texto: O coelhinho que não era de Páscoa - Ruth Rocha; https://www.youtube.com/watch?v=FkjPAMOYOxA
  • Conversa informal sobre os símbolos da Páscoa, questionando e debatendo com os alunos;
  • Conversa informal, diálogo e questionamento oral através de cartazes, figuras e relatos sobre o assunto;
  • Músicas dramatizadas relacionada à Páscoa;
  • Apreciação de obras voltadas ao tema;
  • Vídeos explicativos sobre a Páscoa;
  • Coreografia realizada pelas educadores da creche;
  • Imagens e vídeos de Nova Jerusalém, apresentando o Teatro ao ar livre que é realizado a encenação da Paixão de Cristo.
10. Sugestões de músicas








PROJETO QUEM SOU EU? QUEM SOMOS NÓS? UMA VIAGEM EM NOSSA HISTÓRIA! CONSTRUINDO IDENTIDADE.

PROJETO QUEM SOU EU? QUEM SOMOS NÓS? UMA VIAGEM EM NOSSA HISTÓRIA! CONSTRUINDO IDENTIDADE.

1. Justificativa:
Quando as crianças ingressam na creche, levam consigo a cultura e os hábitos familiares. Na creche, as diferenças vêm à tona, interferindo nas relações entre elas. Quando interagem, percebem que existem outros modos de fazer as coisas, por isso o trabalho coletivo ajuda  a estabelecer relações, fazer amigos e se comunicar, desenvolvendo assim as competências sociais, fundamentais também para o desenvolvimento da identidade.
2. Objetivo Geral:
  • Incentivar o pensamento histórico da criança, através  de atividades que a levarão a produzir sua própria história, trabalhando a identidade, onde é imprescindível possibilitar a criança se apropriar do conhecimento sobre sua história de vida, bem como a história do seu nome.
       
3. Objetivos Específicos:
  • Possibilitar a construção da identidade da criança;
  • Conhecer a história de seu nome;
  • Familiarizar-se com imagem do próprio corpo;
  • Identificar os membros de sua família;
  • Reconhecer a identidade a partir do grupo social que pertence.
4. Operacionalização: (como será desenvolvido / etapa por etapa)

  • Inicialmente a professora vai enviar uma pesquisa para os pais juntamente com um bilhete, pedindo que o complete com os dados de seu filho. Solicitar também que enviem uma foto com a família para realizar uma atividade em sala de aula (posteriormente vamos utilizar essa foto na festa da família no mês de maio);
  • Chamar as crianças uma de cada vez diante do espelho, para enxergar suas características. Fazer perguntas como: Onde é sua cabeça? Que cor é seus cabelos? Quantos olhos você tem? Quantas orelhas? Cadê sua boca? Você é menino? Ou menina? Explicar para as crianças as diferenças de cada um;
  • Pegar papel 40 kg, deitar cada  criança de uma vez e  fazer o contorno do corpo, em seguida a criança vai completar as partes que faltam (cabelos,olhos,boca nariz, orelha, colocar roupas ou pintar conforme  a imaginação);
  • Distribuir revistas e jornais para as crianças e pedir para que elas encontrem olhos e cabelos parecidos com os seus, recortar e dar para eles colarem na folha de ofício;
  • Reunir as crianças numa roda, mostrar as fotos da família que cada um trouxe, dialogando com eles a importância da família,os elementos que compõem a família, chamar um por um para identificar sua família na foto.
  • Preparar um mural com as fotos das famílias e deixá-lo exposto por uma semana mais ou menos, depois guardar as fotos  para apresentá-las na festa da família, quando a família participará de uma oficina de confecção de porta retratos;
  • Conte, com as crianças, quantas pessoas fazem parte de cada uma das famílias e faça um cartaz ou um percebam qual é a família mais e menos numerosa.
 
5. Equipe envolvida:
Estudantes, professoras, ADI’s e estagiários dos Grupos I, II e III.
6. Cronograma:
A durabilidade do projeto será 30 dias, de preferência no início do ano letivo.
7. Avaliação (Quem e como):
A avaliação será contínua, através do fomento ao desenvolvimento de ações junto aos estudantes e comunidade escolar.
8. Culminância:

A culminância do projeto será no dia 31/03/17. Cada turma apresentará para o grande grupo alguma atividade vivenciada ao longo do projeto.
9. Sugestões de atividades:  
  • Trabalhar com fotografias do aluno e da família, apresentação de objetos pessoais, descrição oral do bichinho de estimação e brinquedo favorito;
  • Identificação do esquema corporal identificando as partes do corpo humano;
  • Leitura sobre o identidade;
  • Diferenças e semelhanças;
  • Atividades  de expressão facial e corporal;
  • Dinâmicas e jogos;
  • Trabalhar o nome próprio;
  • Características  pessoais e físicas;
  • Data de nascimento e datas importantes;
  • Gostos e desejos;
  • alimentação saudável e cuidados com a higiene;
  • Audição de músicas e sessão de vídeo sobre o tema;
  • Dia da mulher e aniversário do Recife.

PROJETO VALORIZANDO A DIVERSIDADE E A INFLUÊNCIA ÉTNICORRACIAL: CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA EM PERNAMBUCO.


PROJETO VALORIZANDO A DIVERSIDADE E A INFLUÊNCIA  ÉTNICORRACIAL: CULTURA AFROBRASILEIRA  E INDÍGENA EM PERNAMBUCO.
1.            1. Justificativa:
   Em 09 de janeiro de 2003, foi sancionada a Lei Federal nº 10.639 que tornou obrigatório o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e a Lei nº 11.645/08, de 10 de março de 2008, alteram o Artigo 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial das redes de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Desta forma é essencial trabalhar desde a Educação Infantil esta temática. “Ao introduzir a discussão sistemática das relações étnico-raciais e da história e cultura africanas e afro-brasileiras, essa legislação impulsiona mudanças significativas na escola básica brasileira, articulando o respeito e o reconhecimento à diversidade étnico-racial com a qualidade social da educação”. Ao incentivar os alunos a conhecerem a cultura afro-brasileira e indígena, retirando o imaginário negativo de tudo que se refere ao povo africano e seus descendentes, irá ajudá-los a perceber a cultura negra e indígena inserida em nossa sociedade. Para isso o diálogo e debates são imprescindíveis para a busca da identidade cultural brasileira, criando a valorização entre negros, índios e brancos, eliminando o racismo e desigualdade racial entre as crianças. Durante o período em que frequentam a creche ou a pré-escola, as crianças estão construindo suas identidades. Por isso, desde os primeiros anos de escolaridade, os alunos já precisam entender que são diferentes uns dos outros e que essa diversidade decorre de uma ideia de complementaridade. “É função do educador ajudar as crianças a lidar com elas mesmas e fortalecer a formação de suas próprias identidades.
2. Objetivo Geral:
  • Iniciar o trabalho de apresentação da cultura afro-brasileira e indígena na Educação Infantil, sensibilizando as crianças para o respeito e apreciação da diversidade.
3. Objetivos Específicos:
  • Conhecer os modos de ser, viver e trabalhar da cultura africana e indígena;
  • Estabelecer algumas relações entre o modo de vida do seu grupo social e de outros grupos;
  • Perceber-se e perceber o outro como diferente;
  • Respeitar as diferenças;
  • Desenvolver e potencializar a criatividade;
  • Desmistificar a existência de que todo herói é branco;
  • Compreender a diversidade social da nação brasileira, considerando os diferentes grupos étnico-raciais que a compõem e que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas;
  • Desconstruir conceitos, idéias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, para romper com imagens cristalizadas pelos meios de comunicação, que expõem negros e povos indígenas em contextos de inferioridade
  • Conhecer um pouco da história dos povos indígenas local e nacionalmente, reconhecendo-a como elemento formador de nossa identidade histórico-cultural;
  • Adotar como estratégia metodológica inerente à prática pedagógica docente a promoção de mostras de cinema, teatro, música, dança, literatura, que instiguem a criação de grupos artístico-culturais nas unidades de ensino e na comunidade tendo como referência a valorização da Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
4. Operacionalização: (como será desenvolvido / etapa por etapa)
1º momento (1ª semana)
  • Apresentar para os alunos o livro Menino Poti, ao fim da história, pedir que as crianças falem sobre o  menino Poti, onde vive, qual transporte utiliza, qual relação tem com os animais, entre outras perguntas;
  • Solicitar que os alunos desenhem o local que o Menino Poti mora;
  • Trabalhando o livro  a professora poderá abordar diferentes conteúdos em sala de aula: Meios de transporte e seus tipos, desenho dirigido, animais, conceito de  (muito/pouco) e quantidade;
  • Construção de dobraduras ”canoa”;
  • Músicas que falem sobre os índios, canoa, entre outras;
  • Apresentação dos animais vistos por Poti na mata  (tatu, cutia, tucano, tico tico, macaco) e a representação dos mesmos com massa de modelar;
  • Levar para sala de aula bananas, alimento que o pai de Poti leva para sua taba, induzir os alunos a comerem bananas, falando do seu sabor, cor, textura, etc.

2º momento (2ª semana)
  • Na roda de conversa, trazer aspectos da cultura africana – mostrar fotos/imagens, tecidos típicos, falar da alimentação, das danças, da culinária, das roupas e de quanto estes aspectos estão presentes na nossa cultura;
  • Levar para a sala de aula uma história para contar às crianças que contemple ou mencione “diferenças”. No caso dessa aula a sugestão é a história “Menina Bonita do laço de fita” da autora Ana Maria Machado;
  • Ler para os alunos a história do livro Menina bonita do laço de fita;
  • Explorar na leitura do livro algumas questões para que as crianças possam pensar e verbalizar suas opiniões. Reler o trecho da história   “O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele já tinha visto em toda a vida! E pensava: _ Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela!”.   Questionar as crianças: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Na medida em que as crianças forem colocando suas opiniões ir enfatizando a importância da diferença de cada um. Destacar para o grupo que o importante é ser diferente, indagando: Já pensaram se todos nós fôssemos iguais?     
  • Aproveitar a descoberta do coelho de que “a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos” e perguntar às crianças com quem elas acham que se parecem. Para complementar essa discussão, pode-se enviar uma atividade para casa em que as crianças perguntarão aos pais com quem eles acham que elas se parecem. Assim com certeza aparecerão muitas respostas interessantes: olho da avó, cabelo do pai, boca da mãe, etc. Os pais podem enviar fotos de seus filhos junto com as pessoas com quem acham que o filho se parece. Assim que o material chegar em sala o professor deve socializar as descobertas na rodinha ajudando na verbalização das crianças;
  • Utilizando massinha de modelar eoutros materiais, pedir aos alunos para construírem a Menina bonita do laço de fita. As crianças criam laços com brinquedos e se reconhecem. É interessante associar bonecos negros ao cotidiano da creche. A presença de bonecos negros é sinal de que a creche reconhece a diversidade da sociedade brasileira;
  • Para estimular a oralidade e expressão das crianças confeccionar dedoches e fantoches para brincarem de teatrinho.

3º momento (3ª semana)
  • Apresentação do filme Kiriku e a feiticeira. O filme tem 01h10, pode ser apresentado às crianças em duas ou três partes.

SINOPSE DO FILME – Na África Ocidental nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.
  • Momento de conversa sobre o filme:
    1º) Primeiramente deixar que as crianças falem o que mais lhes chamou a atenção no filme;
    2º) Falar sobre aspectos próprios da cultura, o que é comum em determinada cultura. Como por exemplo as mulheres que aparecem com os seios de fora, relacionar aos índios que também usam pouca roupa;
  3º) A partir do herói que o filme apresenta – Kiriku – pedir para as crianças relacionarem com os heróis que elas conhecem. Há semelhanças? E diferenças?

4º momento (4ª semana)
  • Trabalhar ao longo da semana  livros e vídeos que trabalham a diversidade e influência étnico-racial. A contação de histórias merece lugar de destaque na sala de aula. Ela é o veículo com o qual as crianças podem entrar em contato com um universo de lendas e mitos e enriquecer o repertório. Textos e imagens que valorizam o respeito às diferenças são sempre muito bem vindos. Segue algumas sugestões do ícone 9: Bruna e a galinha d’angola; Menina bonita do laço de fita;  O menino marrom;  O cabelo de Lelê; A princesa negra, Menino Poti; Meninos de todas as cores; entre outros.

5º momento (5ª semana)
  • A música permeia todo o trabalho na Educação Infantil. O Grupo Palavra Cantada tem diversas músicas que falam sobre a cultura afro-brasileira e indígena. A música desenvolve o senso crítico e prepara para outras atividades. Conhecer músicas em diferentes línguas e de diferentes origens, é um bom caminho para estimular o respeito pelos diversos grupos humanos. E isso se aplica a todas as formas de Arte. Ao longo do projeto podemos apresentar diferentes músicas as crianças, trabalhando assim a letra, a sonoridade, a oralidade, rimas, gestos, etc. Algumas sugestões: Yapo , África, Imitando os bichos, Pindorama, Tu tu tu tupi, Ninguém é igual a ninguém, entre outras.

6º momento (6ª semana)
  • Na sexta semana as professoras podem reforçar tudo o que foi trabalhado ao longo do projeto, apresentando aos alunos através de vídeos e slides hábitos e histórias afro-brasileiros e indígenas que influenciaram os nossos costumes;
  • Convidaremos os pais do aluno nativo da África, para conversar com nossos estudantes, trazendo um pouco da cultura do seu país de origem;
  • Podemos trabalhar com os alunos algumas receitas de comidas que tem sua origem afro-descente ou indígena. Melhor ainda se houver degustação, com o apoio da família podemos fazer um momento de degustação dessas comidas. As aulas de culinária são momentos ricos para enfocar as heranças culturais dos vários grupos que compõem a sociedade brasileira.

 7º momento (7ª semana)
  • Na última semana do mês de maio, convidaremos os pais para fazer, junto com os filhos, uma oficina de bonecos negros, brancos e indígenas. Ofereceremos o material necessário para confeccionar utilizando argila, massa de modelar e biscuit. Depois de prontos, deixaremos à disposição na sala para exposição para que as crianças possam levá-los para casa. As crianças criam laços com esses objetos e se reconhecem neles;
  • Oficina de brinquedos e instrumentos musicais indígenas feitos a partir de objetos recicláveis.
5. Equipe envolvida:
  • Grupos I, II e III;
  • Professoras, ADI’s (efetivos e estagiários), coordenadora, gestora e pais e/ou responsáveis.
6. Cronograma:
  • A durabilidade do projeto será de 2 meses, sendo retomado ao longo do ano.
7. Avaliação (Quem e como):
Será processual realizada durante todo o processo de apresentação da temática nas aulas.
-Perceber se o universo cultural da criança foi ampliado;
-Verificar se as atitudes das crianças quanto ao respeito e valorização das diferenças presentes na sala de aula, na escola, no contexto mais amplo da comunidade;
-Perceber se conseguem fazer relação entre sua cultura e outras culturas.
8. Culminância:
  • Exposição de trabalhos indígenas e afro-brasileiros, músicas, brinquedos indígenas, comidas, imagens do desenvolvimento do projeto nas salas.
9. Sugestões da Coordenadora
  • Leitura de livros infantis com personagens negros e indígenas;
  • Filmes e desenhos que valorizem personagens negros e índios;
  • Resgate da culinária e de outras tradições culturais do povo negro e indígena;


  • Sugestões de livros afro-brasileiros:

  • Músicas de Palavra Cantada que falam sobre a cultura afro-brasileira e indígena:
         -África  https://www.youtube.com/watch?v=QjlmRDk9ktI
         -Imitando os bichos https://www.youtube.com/watch?v=slShEL-N1mA
         -Pindorama    https://www.youtube.com/watch?v=0ivhIfmtevc
         -Tu tu tu tupi     https://www.youtube.com/watch?v=1EMo-MeIKzQ
        -Ninguém é igual a ninguém    https://www.youtube.com/watch?v=VlZFvkmwS9I

  • Sugestões de livros indígenas:
  • Ninguém é igual a ninguém;
  • Meninos de todas as cores;
  • Menino Poti.

PROJETO CARNAVAL E SUA HISTÓRIA: UM PASSEIO PELOS VELHOS CARNAVAIS DO RECIFE

PROJETO CARNAVAL E SUA HISTÓRIA: UM PASSEIO PELOS VELHOS CARNAVAIS DO RECIFE.                           1. Justificativa...