PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DENTRO DO
PLANEJAMENTO SÓCIO-INTERACIONISTA
Planejamento e
avaliação na educação infantil dentro do pensamento sócio-interacionista um
tema muito discutido entre os profissionais de educação infantil, tem como
objetivo conceituar planejamento de ensino e avaliação, verificando a sua
importância na organização do trabalho docente para o sucesso do processo de
ensino e aprendizagem na educação infantil na linha de pensamento
sócio-interacionista.
O ato de planejar faz
parte da realidade humana, na educação infantil não é diferente, para uma
atividade sistemática, para uma organização da situação de aprendizagem ela
necessita evidentemente de um planejamento muito sério não se pode improvisar a
educação seja qual for o seu nível, e um bom planejamento começa com avaliação
diagnóstica, esta também tem sido um problema, pois a dificuldade de avaliar na
educação infantil é grande. Assim apresentaremos as dificuldades enfrentadas, a
importância e os elementos essenciais necessários para o bom desenvolvimento do
planejar e avaliar no processo educativo, e também a contribuição de alguns
teóricos que descrevem o processo de aprendizagem sócio-interacionista.
Para Vygotsky a aprendizagem se dá através da
interação com o meio, na zona de desenvolvimento proximal, cabe ao profissional
mediar essa aprendizagem executando corretamente sua função de planejar e
avaliar.
Planejamento é o
principal instrumento de trabalho de um professor sem ele eu diria que é
impossível exercer corretamente a função que nos é confiada, a de educar, o
planejamento por melhor que seja não garante por si a aprendizagem mas é um
guia que organiza, que direciona que articula a atividade, porém não podemos
esquecer que é muito importante que este planejamento seja flexível, que possa
ser mudado de acordo com a realidade da turma ou de cada aluno. O planejamento
principalmente na linha socio-interacionista deve começar com a avaliação por
isso não pode ser desvinculado da mesma, esta avaliação é diagnóstica que tem a
função de identificar eventuais problemas de aprendizagens suas possíveis
causas, numa tentativa de saná-los, e também identificar a zona de
desenvolvimento proximal que segundo Vygotsky seria a distância entre o
desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de
aprender. Para então partimos de um ponto que direciona nosso planejamento.
Observamos nesta
pesquisa que a principal dificuldade em realizar um planejamento
socio-interacionista é saber como funciona o mecanismo de aprendizagem nesta
linha de pensamento, quanto ao planejar houve um consenso de sua importância e
necessidade. Em se tratando de avaliação a maioria das educadoras desenvolvem a
proposta da escola sem entender plenamente o seu significado e importância,
tornando assim mera constatação de aprendizagem , deixando de usar esse rico
instrumento para reflexão reformulação e melhoria do ensino-aprendizagem.
Acredito que os objetivos traçados no inicio desta pesquisa foram alcançados,
atravéz deste podemos conhecer um pouco mais sobre planejamento e avaliação
dentro do pensamento sociointeracionista , as principais dificuldades
enfrentadas pelas educadoras diante destes. Esperamos que esta pesquisa seja
mais uma contribuição acerca deste tema.
A avaliação na Educação Infantil
passo a passo:
• Observar e compreender o dinamismo presente no desenvolvimento infantil é fundamental para redimensionar o fazer pedagógico. Essa compreensão influenciará diretamente na qualidade da interação dos professores com a infância.
• O conhecimento de uma criança é construído em movimento de idas e vindas, portanto, é fundamental que os professores assumam seu papel de mediadores na ação educativa; mediadores que realizam intervenções pedagógicas no acompanhamento da ação e do pensamento individualizado infantil.
• Ainda hoje, na prática cotidiana, é comum, não só na Educação Infantil, como nos demais níveis de ensino, os avaliados serem só os alunos. É necessário que a clássica forma de avaliar, buscando “erros” e “culpados", seja substituída por uma dinâmica capaz de trazer elementos de crítica e transformação para o trabalho.
• Nesse processo, todos – professores, recreadores, coordenação pedagógica, direção, equipe de apoio e administrativa, crianças e responsáveis – devem, sentir-se comprometidos com o ato avaliativo.
• Para focar o olhar em como se avalia, sugere-se atenção aos pontos abaixo, nos espaços de educação infantil:
Análises e discussões periódicas sobre o trabalho pedagógico. Estas ações são realizadas nos encontros periódicos. Elas fornecem elementos importantes para a elaboração e reelaboração do planejamento. Igualmente importante é dar voz à criança. Nesse sentido, a prática de avaliar coletivamente o dia-a-dia escolar, segundo o olhar infantil, traz
contribuições fundamentais e surpreendentes para o adulto educador, ao mesmo tempo que sedimenta a crença na concepção de criança cidadã.
Observações e registros sistemáticos:
• Observar e compreender o dinamismo presente no desenvolvimento infantil é fundamental para redimensionar o fazer pedagógico. Essa compreensão influenciará diretamente na qualidade da interação dos professores com a infância.
• O conhecimento de uma criança é construído em movimento de idas e vindas, portanto, é fundamental que os professores assumam seu papel de mediadores na ação educativa; mediadores que realizam intervenções pedagógicas no acompanhamento da ação e do pensamento individualizado infantil.
• Ainda hoje, na prática cotidiana, é comum, não só na Educação Infantil, como nos demais níveis de ensino, os avaliados serem só os alunos. É necessário que a clássica forma de avaliar, buscando “erros” e “culpados", seja substituída por uma dinâmica capaz de trazer elementos de crítica e transformação para o trabalho.
• Nesse processo, todos – professores, recreadores, coordenação pedagógica, direção, equipe de apoio e administrativa, crianças e responsáveis – devem, sentir-se comprometidos com o ato avaliativo.
• Para focar o olhar em como se avalia, sugere-se atenção aos pontos abaixo, nos espaços de educação infantil:
Análises e discussões periódicas sobre o trabalho pedagógico. Estas ações são realizadas nos encontros periódicos. Elas fornecem elementos importantes para a elaboração e reelaboração do planejamento. Igualmente importante é dar voz à criança. Nesse sentido, a prática de avaliar coletivamente o dia-a-dia escolar, segundo o olhar infantil, traz
contribuições fundamentais e surpreendentes para o adulto educador, ao mesmo tempo que sedimenta a crença na concepção de criança cidadã.
Observações e registros sistemáticos:
Os
registros podem ser feitos no caderno de planejamento, onde cada professor/
recreador registra acontecimentos novos, conquistas e/ou mudanças de seu grupo
e de determinadas crianças; dados e situações significativos acerca do trabalho
realizado e interpretações sobre as próprias atitudes e sentimentos.
É real que, no dia-a-dia, o professor/ recreador não consiga registrar informações sobre todas as crianças do seu grupo, mas é possível que venha a privilegiar três ou quatro crianças de cada vez e, assim, ao final do período, terá observado e feito registro sobre todas as crianças.
Utilização de diversos instrumentos de registro. Para darmos espaço à variada expressão infantil, podem-se utilizados como instrumentos de registro de desenvolvimento arquivos contendo planos e materiais referentes aos temas trabalhados, relatórios das crianças e portfólios.
O professor/recreador deve organizar um dossiê de cada criança, guardando aí seus materiais mais significativos e capazes de exemplificar seu desenvolvimento. Também durante a vivência de um projeto de trabalho, cada grupo deve ter como meta a produção de um ou mais materiais que organize o conhecimento constituído acerca do assunto explorado. Assim sendo, o arquivo de temas é o dossiê do projeto realizado pelos grupos de uma mesma instituição.
Construção de um olhar global sobre a criança A fim de evitar um ponto de vista unilateral sobre cada aluno, é fundamental buscar novos olhares:
- Recolhendo outras visões sobre ela.
- Contrastando a visão dos responsáveis com o que se observa na escola/ creche.
- Conhecendo o que os responsáveis pensam sobre o que a escola/creche diz.
- Refletindo sobre o que a família pensa em relação aos motivos de a criança comportar-se de determinada forma na escola/creche.
- Ouvindo a família sobre como pensa que poderia auxiliar a criança a avançar em seu desenvolvimento.
Sugestões:
Hábitos e Atitudes:
Está sempre atento na sala de aula.
Relaciona-se bem com os colegas e professores.
Ouve com atenção e espera a sua vez de falar.
Faz a tarefa com capricho e é pontual na sua entrega
Porta-se no momento da merenda e higiene.
Colabora com a limpeza da sala de aula.
É cuidadoso com o material escolar.
Confia nas tarefas que realiza.
Comporta-se bem nas atividades desenvolvidas.
A conversa está interferindo no rendimento.
Reparte os brinquedos com os colegas
É real que, no dia-a-dia, o professor/ recreador não consiga registrar informações sobre todas as crianças do seu grupo, mas é possível que venha a privilegiar três ou quatro crianças de cada vez e, assim, ao final do período, terá observado e feito registro sobre todas as crianças.
Utilização de diversos instrumentos de registro. Para darmos espaço à variada expressão infantil, podem-se utilizados como instrumentos de registro de desenvolvimento arquivos contendo planos e materiais referentes aos temas trabalhados, relatórios das crianças e portfólios.
O professor/recreador deve organizar um dossiê de cada criança, guardando aí seus materiais mais significativos e capazes de exemplificar seu desenvolvimento. Também durante a vivência de um projeto de trabalho, cada grupo deve ter como meta a produção de um ou mais materiais que organize o conhecimento constituído acerca do assunto explorado. Assim sendo, o arquivo de temas é o dossiê do projeto realizado pelos grupos de uma mesma instituição.
Construção de um olhar global sobre a criança A fim de evitar um ponto de vista unilateral sobre cada aluno, é fundamental buscar novos olhares:
- Recolhendo outras visões sobre ela.
- Contrastando a visão dos responsáveis com o que se observa na escola/ creche.
- Conhecendo o que os responsáveis pensam sobre o que a escola/creche diz.
- Refletindo sobre o que a família pensa em relação aos motivos de a criança comportar-se de determinada forma na escola/creche.
- Ouvindo a família sobre como pensa que poderia auxiliar a criança a avançar em seu desenvolvimento.
Sugestões:
Hábitos e Atitudes:
Está sempre atento na sala de aula.
Relaciona-se bem com os colegas e professores.
Ouve com atenção e espera a sua vez de falar.
Faz a tarefa com capricho e é pontual na sua entrega
Porta-se no momento da merenda e higiene.
Colabora com a limpeza da sala de aula.
É cuidadoso com o material escolar.
Confia nas tarefas que realiza.
Comporta-se bem nas atividades desenvolvidas.
A conversa está interferindo no rendimento.
Reparte os brinquedos com os colegas
Linguagem:
Entende bem o que lhe é falado.
Expressa-se com clareza.
Articula bem as palavras.
É desinibido e gosta de participar das atividades musicais e teatrais.
Dialoga sobre suas vivências espontaneamente.
Na hora da história, está disposto a ouvir e participar.
Desenvolvimento Cognitivo:
Apresenta bom raciocínio matemático.
Tem facilidade em compreender as noções matemáticas.
Compõe quebra-cabeça.
Consegue concentrar-se na realização das atividades.
Demonstra interesse e criatividade na execução dos trabalhos.
É responsável na execução das atividades.
Desenvolvimento Psicomotor:
Consegue movimentar-se bem (pular, correr, saltar, arrastar...).
Quando modela cria formas diferentes.
Apresenta boa motricidade fina (recortar, pintar, colar...).
Tem consciência do seu corpo e consegue expressar-se graficamente.
Orienta-se bem no espaço e tempo.
Entende bem o que lhe é falado.
Expressa-se com clareza.
Articula bem as palavras.
É desinibido e gosta de participar das atividades musicais e teatrais.
Dialoga sobre suas vivências espontaneamente.
Na hora da história, está disposto a ouvir e participar.
Desenvolvimento Cognitivo:
Apresenta bom raciocínio matemático.
Tem facilidade em compreender as noções matemáticas.
Compõe quebra-cabeça.
Consegue concentrar-se na realização das atividades.
Demonstra interesse e criatividade na execução dos trabalhos.
É responsável na execução das atividades.
Desenvolvimento Psicomotor:
Consegue movimentar-se bem (pular, correr, saltar, arrastar...).
Quando modela cria formas diferentes.
Apresenta boa motricidade fina (recortar, pintar, colar...).
Tem consciência do seu corpo e consegue expressar-se graficamente.
Orienta-se bem no espaço e tempo.
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